faz o que dizes não digas o que fazes

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O problema nunca foi a falta de palavras bonitas. Essas sobravam-te. Eram poucas, é verdade, mas repetias uma e outra vez, uma e outra vez, como um mantra sem fim. Talvez fosse também um problema. A abundância leva à desvalorização. Um “gosto de ti” repetido muitas vezes deixa de transpor sentimento. Um “és importante para mim”, todos os dias perde importância. As palavras bonitas devem ser medidas, tal qual os antibióticos devem consumir-se com moderação, sob pena de deixarem de fazer efeito.

O verdadeiro problema era os gestos não coincidirem com as palavras…

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